Promotor paraguaio assassinado investigava ligação do PCC com autoridade

Marcelo Pecci foi morto com três tiros enquanto passava a lua de mel com a mulher na Ilha de Baru, em Cartagena, na Colômbia

Por Rodrigo Hidalgo

O promotor do Paraguai Marcelo Pecci, de 45 anos, que foi morto enquanto passava a lua de mel com a mulher na Ilha de Baru, em Cartagena, na Colômbia, investigava uma possível ligação de um traficante do PCC com uma importante autoridade paraguaia.

No centro de dois processos está Sergio de Arruda Quintiliano Netto, conhecido como Minotauro, que está preso em Santa Catarina há três anos.

No mês passado, Pecci recebeu um e-mail de seu superior para ajudar no caso do traficante brasileiro. Um dos investigados por suspeito de ligação com o criminoso é Hugo Volpe, ex-promotor do ministério público e vice-ministro de política criminal do Paraguai.

Em um ofício que a reportagem do Jornal da Band teve acesso, o governo brasileiro solicita ao ministério público do Paraguai o envio de cópias das investigações que envolvem o traficante brasileiro, incluindo detalhes sobre as suspeitas de recebimento de propina por Hugo Volpe quando ele atuava como promotor.

Enquanto Minotauro agia no Paraguai, rivais dele eram mortos e presos. O criminoso só foi preso quando veio ao Brasil, em 2019.

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