O promotor André Luís de Pinho é investigado pela morte da esposa, no apartamento da família em Belo Horizonte, no dia 2 de abril. As informações são do Jornal da Band.
Lorenza de Pinho foi encontrada morta, e o atestado de óbito apontou sufocamento provocado por alimento, vômito ou ingestão intencional de remédios.
A pressa do marido em atestar a morte e levar o corpo para ser cremado levantou suspeitas do pai de Lorenza.
“O André estava com muita pressa em cremar minha filha. Disse que não havia necessidade de autópsia, e isso tudo me trouxe uma suspeição muito grande”, disse o pai da vítima, Marco Aurélio Silva.
“Se esse corpo tivesse sido cremado, eu não teria acesso a uma gama grande de informações”, acrescentou.
O Ministério Público entrou no caso e já ouviu várias pessoas. Dentre elas, um pastor que esteve no local no dia da morte e um primo do promotor, além do pai e da irmã de Lorenza.
Nesta terça-feira (27), André Luís de Pinho - que está preso temporariamente - foi trazido ao MP para prestar depoimento.
A família de Lorenza questiona o atestado de óbito. Um laudo do IML que vai apontar a causa da morte deve ficar pronto nos próximos dias.