Quem é que resiste a um chocolate escorrendo pela panela?
E Paula Maria Natali sabe disso. Há 30 anos, ela comanda uma fábrica do doce.
A produção vem crescendo nos últimos meses. Ela está até em busca de mais profissionais para conseguir criar um terceiro turno de produção.
“O chocolate, realmente, todo mundo fala: é difícil quem não gosta de chocolate”, diz a empresária. “Como a gente também produz para terceiros, essas pessoas também têm aumentado a demanda, e a gente tem percebido isso que está acontecendo.”
De janeiro a setembro de 2021, a indústria de chocolate cresceu 44% em comparação com o mesmo período de 2020. Foram 511 mil toneladas produzidas.
O consumo aumentou com o fim das restrições impostas pela pandemia da Covid-19. O mercado aposta em inovação, como o lançamento de chocolates personalizados.
“Estamos otimistas, o setor está indo muito bem. E aqui no território brasileiro, todos os grandes players de chocolate do mundo, todos os grandes fabricantes estão aqui no Brasil já há muito tempo, com suas fábricas, produzindo, gerando emprego”, diz Ubiracy Fonseca, presidente da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas).
Agora as fábricas se concentram no Natal, segunda melhor data do ano para o setor, e esperam fechar o último trimestre com alta de 30% nas vendas.