Parte do carvão produzido no mundo é produzido na Rússia, a maioria é retirado do subsolo da Sibéria. O Jornal da Band visou a maior mina da região, que tem como desafio reduzir a emissão dos gases liberados pela queima do produto.
O carvão é uma das principais fontes de energia do mundo, perdendo apenas para o petróleo. Por conta disso, o desafio é grande para reduzir as emissões no consumo do carvão. A cada ano as pesquisas relacionadas à sustentabilidade avançam e a produção segue na mesma direção.
Só na reserva visitada pela Band, estima-se que a mina tem reserva de carvão para serem retirados pelos próximos 30 anos, mas o número aumenta quando contabiliza o país todo, que deve durar cerca de quatro séculos.
Em 1965, foram extraídos 600 mil toneladas de carvão. Atualmente, a capacidade é de 6,5 milhões, o que representa orgulho para a cidade, que faz a extração de carvão há mais de 100 anos, o que fez com que o local ganhasse até um museu e prêmio anual que valoriza pesquisadores de todo o mundo que trabalham para encontrar soluções mais sustentáveis.
“Estou convicto de que a energia elétrica produzida a partir do carvão é barata. Estamos dispostos a ajudar quem quer abastecer a população com energia de custo baixo”, disse o governador de Kuzbass, na Sibéria, Sergey Brilev.
A mina de carvão emprega cerca de 7,2 mil pessoas. Só em 2022, a empresa fabricou 14 milhões de toneladas de carvão.