Procura por jatinhos executivos da Embraer dispara no Brasil

Jato leve Phenom 300 da Embraer é o modelo mais vendido da categoria nos últimos 10 anos em todo o mundo.

Filipe Peixoto

O interesse pela aviação executiva disparou após a pandemia de coronavírus. E um dos modelos mais procurados é o jato leve Phenom 300 da Embraer. O modelo é o mais vendido da categoria nos últimos 10 anos em todo o mundo.

O que para alguns pode ser apenas luxo, para quem está no topo do mundo dos negócios é uma ferramenta de trabalho que possibilita passar por vários lugares do Brasil em um mesmo dia.

Na aviação comercial, o passageiro é orientado a chegar com duas horas de antecedências, tem que fazer check in, passar pelo raio x, procurar o portão de embarque e só então entrar na aeronave.

Já quem possui um jato executivo não tem esperada nenhuma. É só caminhar pelo hangar até chegar na aeronave.

O repórter Filipe Peixoto pegou carona em um Praetor 500, um dos jatos brasileiros mais modernos.

Dentro da aeronave tem internet, mesa para colocar o notebook ou até mesmo fazer uma refeição, além de privacidade para talvez fazer uma reunião entre os passageiros, algo muito mais complicado do que em um avião comercial.

O Praetor 500 possui um sistema que corrige qualquer imprecisão nos comandos dados pelo piloto. Com isso, o voo ganha mais estabilidade e segurança.

Mas todo o conforto tem um preço. E no caso desse jato, ele é bem salgado. O Praetor 500 custa R$ 90 milhões. Mas para democratizar um pouco o acesso a um produto tão caro estão crescendo no Brasil o serviço de compartilhamento de jatos executivos.

Os clientes mais frequentes são empresários, executivos de grandes empresas, artistas, médicos, advogados e jogadores de futebol.

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