A primeira ligação com um celular completa meio século. Foi em Nova York, com aquele famoso aparelho tijolão. Hoje tem telefone que cabe dobrado na palma da mão.
Em abril de 1973, o engenheiro americano, Martin Cooper, fez a primeira ligação com um telefone móvel em Nova York, nos Estados Unidos.
O aparelho era um Motorola DunaTAC que pesava mais de um quilo e tinha uma bateria que durava apenas 25 minutos. A invenção foi celebrada de uma forma especial.
Sabe para quem Cooper ligou? Não foi ninguém da família. A primeira chamada foi para seu principal concorrente na época, a AT&T. A clássica provocação.
Demorou um pouco para novidade chegar no Brasil. Só em 1990, o Motorola PT-550 chegou ao mercado brasileiro. Era tão pesado que ganhou apelido de tijolão. Hoje ele custaria cerca de R$ 15 mil.
Ao longo desses 50 anos, os telefones móveis viveram uma revolução tecnológica. Se antes, serviam apenas para se comunicar, hoje é difícil saber o que esses aparelhos incríveis não conseguem fazer.
Os tijolões de outrora evoluíram muito rápido. Ficaram mais leves e mais inteligentes. Ganharam funções touch, de voz e incontáveis aplicativos que permitem pagar conta, pedir comida, ter acesso a notícias e até namorar.
E as chamadas que antes só eram de áudio, hoje tem imagem com qualidade de alta definição.
Pesquisas apontam que hoje passamos, em média, cerca de cinco horas conectados por dia. Já virou o eletrônico mais importante nas nossas vidas.
Mas como serão os próximos 50 anos da telefonia móvel? Os desenvolvedores já dão sinais do que pode vir pela frente.
Com o metaverso batendo na porta, as gigantes de tecnologia apostam em óculos inteligentes e até versões mais ousadas. Como microchips implantados na mão que funcionariam como nosso tradicional celular.