
Há três dias, o governo de Donald Trump tenta explicar como - e porque um jornalista foi inserido acidentalmente em um grupo de mensagens, onde membros da cúpula de defesa da Casa Branca discutiram um ataque contra rebeldes no Iêmen.
A conversa não ocorreu por um canal de comunicação do governo, e sim pelo aplicativo de mensagens “Signal”.
A chefe do departamento de inteligência americano, se defendeu dizendo que a informação não era secreta. Mas não convenceu a oposição democrata.
O Senador Mark Warner disse que a troca de mensagens violou procedimentos do governo e poderia ter colocado em risco a vida dos soldados, se tivesse vazado antes do bombardeio. Ele pressionou Gabbard para saber se ela estava no grupo que debateu e monitorou o ataque executado. Já Gabbard se recusou a dizer, alegando que o caso está sob investigação interna.
O grupo foi criado por Michael Waltz - conselheiro de segurança de Donald Trump, que não estava no grupo.
Nesta quarta-feira (26), a revista Atlantic publicou a íntegra das conversas. A atualização dos bombardeios contra os Houthis - incluindo os jatos e mísseis usados na ofensiva.
O vazamento do plano de ataque no Iêmen é a primeira grande crise do governo Trump. Michel Waltz assumiu a culpa pelo erro e recebeu apoio do presidente. Mas a pressão é grande para a demissão do conselheiro e do secretário Hegseth.