São desastres recorrentes, em praticamente todos as regiões e épocas do ano. Um estudo da Confederação Nacional dos Municípios, divulgado nesta segunda-feira (20), mostra um quadro preocupante no Brasil.
Quase 70% das cidades disseram que nunca receberam recursos extras para a prevenção de eventos climáticos extremos. Apenas 2 de cada 10 prefeitos se consideram preparados para enfrentar tragédias climáticas.
A falta de estrutura está longe de ser exceção. Dados apontam que 4 de cada 10 cidades com áreas de risco para desastres informaram que não têm um órgão específico para monitorar a situação dos locais. Além disso, mais da metade dos prefeitos do Brasil não implantou um sistema de alerta para a população.
O governo federal diz que os municípios recebem menos recursos do que poderiam porque não apresentam planos para prevenção. Já a confederação afirma que o problema é outro.
Os municípios não acreditam nos planos porque não é pago. É prometido, e não é pago (Paulo Ziulkoski, presidente da CNM)
A preparação para que as cidades não sofram tragédias será tema central da Marcha dos Prefeitos, que começa nesta terça-feira (21), em Brasília. O governo federal quer anunciar, no evento, a criação de um auxílio de R$ 400 para famílias que abrigarem quem perdeu tudo no Rio Grande Do Sul. O valor será pago por pessoa.