Presidente do Banco Central diz que alta do PIB é boa surpresa

Roberto Campos Neto disse que a economia pode fechar o ano com crescimento de até 3%

Por Eduardo Barão

Presidente do Banco Central diz que alta do PIB é boa surpresa
Campos Neto
Foto: Agência Brasil

O resultado do PIB repercutiu entre empresários, políticos e autoridades reunidas em evento nos Estados Unidos. Eles comemoraram os dados durante um evento de líderes empresariais em Washington.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, admitiu que o resultado do PIB foi uma boa surpresa, se mostrou animado e estimou que a economia pode fechar o ano com crescimento de até 3%.

Apesar do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco afirmar que o anúncio acima do esperado, é um indicativo importante, o parlamentar ponderou que ainda é preciso saber se esse desempenho vai se traduzir em mais arrecadação nos estados e municípios.

Entenda

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9%, oitavo resultado positivo consecutivo do indicador nessa comparação. 

O resultado é menor do que o registrado no primeiro trimestre (1,8%). O PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, totalizou R$ 2,651 trilhões em valores correntes no trimestre encerrado em junho. 

Com esse resultado, houve avanço de 3,7% no primeiro semestre do ano. Nesse cenário, a atividade econômica do país opera 7,4% acima do patamar pré-pandemia, referente ao quarto trimestre de 2019, e atinge o ponto mais alto da série. 

O segundo maior patamar é o do trimestre anterior. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado hoje (1º) pelo IBGE. 

A alta do segundo trimestre é explicada pelo bom desempenho da indústria (0,9%) e dos serviços (0,6%). Como as atividades de serviços respondem por cerca de 70% da economia do país, o resultado do setor influencia ainda mais a expansão do PIB.

A agropecuária foi o único dos três grandes setores da economia a recuar no trimestre (-0,9%). A retração vem após o avanço de 21,0% no primeiro trimestre e se deve, principalmente, à base de comparação elevada.

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