Presidente da Ucrânia pede saída da Rússia da ONU após massacre

Volodimir Zelensky, pediu uma reforma na organização para que a Rússia deixe de ser membro permanente e - consequentemente - perca o poder de veto

Por Eduardo Barão

O massacre em Bucha foi tema de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU em Nova York, nos Estados Unidos. O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, pediu uma reforma na organização para que a Rússia deixe de ser membro permanente e - consequentemente - perca o poder de veto.

Falando por videoconferência, Zelensky acusou soldados russos de matar por prazer e protagonizar os piores crimes de guerra desde a 2ª Guerra Mundial.

O embaixador russo negou as acusações e disse que o exército deixou Bucha de boa fé e que as imagens foram forjadas pela Ucrânia e pela mídia ocidental.

O massacre levou o Ocidente a discutir novas sanções contra o Kremlin. A União Europeia deve vetar a compra do carvão russo e impedir que navios russos acessem portos no continente.

Desde o início da guerra, há 41 dias, mais de quatro milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia.

Conflito continua

Uma enorme nuvem de fumaça tóxica deixou o céu alaranjado em Lugansk, no leste da Ucrânia.

Separatistas russos e o exército ucraniano trocaram acusações sobre o ataque, que atingiu um tanque industrial de ácido nítrico. 

O bombardeio expôs uma mudança no foco das batalhas depois que a Rússia reforçou a presença na região separatista do Donbass.

Na cidade portuária de Mariupol - peça chave nessa estratégia - soldados russos começaram a recolher corpos que estavam espalhados pelas ruas.

A retirada das tropas dos arredores de Kiev revelou um massacre na cidade de Bucha, onde centenas de civis foram encontrados mortos.

Mas imagens de satélite revelam que os corpos já estavam nas ruas há semanas, quando Bucha ainda estava sob o controle russo.

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