Presidente da Coreia do Sul teve casa cercada por mais de mil policiais antes de ser preso

Acusado de insurreição, o presidente afastado da Coreia do Sul foi preso e pode ser condenado à morte

Da redação

Acusado de insurreição, o presidente afastado da Coreia do Sul foi preso e pode ser condenado à morte. Mais de mil policiais e investigadores cercaram a residência oficial do presidente afastado Yoon Suk Yeol e precisaram cortar arames para superar as barreiras montadas pela segurança do político.

Após semanas se recusando a responder às intimações, Yoon foi levado ao Centro de Detenção de Seul, sob acusação de insurreição por conta de um decreto de lei marcial que durou apenas seis horas no início de dezembro.

Yoon se calou durante o interrogatório e ficará numa cela solitária na cadeia. Investigadores têm 48 horas para decidir se vão buscar uma nova ordem judicial para prolongar sua detenção.

Ele foi afastado do cargo após sofrer um impeachment no parlamento, mas a remoção definitiva depende de uma decisão da Corte Constitucional sul-coreana.

A Coreia do Sul é uma aliada importante do ocidente, que acompanha de perto os desdobramentos dessa crise. Uma volta à normalidade política por lá é fundamental para que europeus e americanos sigam trabalhando com o país asiático em busca dos interesses comuns na região.

Entre eles estão: conter a expansão russa na Ásia e o avanço militar norte-coreano e se contrapor à China. Se for condenado, Yoon Suk Yeol pode pegar prisão perpétua ou mesmo pena de morte, embora a Coreia do Sul não execute nenhum prisioneiro desde 1997.

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