Em meio ao caos no Metrô de São Paulo nesta quinta-feira (23), quem recorreu aos aplicativos de transporte pagou mais caro. E o transtorno ocorreu justamente no dia em que a prefeitura lançou o Mobizap, aplicativo para rivalizar com Uber e 99 na capital paulista.
A plataforma, que tem mais de 30 mil motoristas e 40 mil passageiros cadastrados, tem preços semelhantes aos de outros aplicativos. A diferença, segundo a empresa que ganhou a licitação para administrar o serviço, é que não há tarifa dinâmica. No caso, não aumenta em horários de maior movimento, além disso, a taxa que fica com a empresa é menor: 11%, sendo que é de 20 a 40% em outras plataformas.
Na área da segurança, a promessa é que a nova plataforma seja mais criteriosa no cadastro de motoristas e clientes. Um exemplo é o botão de pânico e, caso o sistema identifique uma corrida suspeita, exigirá que o passageiro tire uma selfie.
Só na primeira hora de funcionamento, o Mobizap SP recebeu mais de mil ataques hackers. Com maior concorrência na área, o cliente pode sair ganhando.
A estreia do aplicativo ocorreu bem, apesar da alta demanda na capital. Motoristas e passageiros tiveram dificuldades com o Mobizap, mas a prefeitura promete corrigir os problemas.
