Nos próximos meses, o preço dos alimentos deve cair e aliviar os gastos do brasileiro no supermercado. As novas revisões da inflação de alimentos em domicílios devem desacelerar fortemente nos próximos meses, segundo a LCA Consultores.
Segundo o IBGE, a queda nos preços de tubérculos e legumes em 8%, da carne vermelha em 1,2% e do franco com 0,72% ajudaram a diminuir o custo da alimentação entre janeiro e fevereiro. A trégua deve continuar, já que a inflação dos alimentos deve alcançar apenas 1% no fim de 2023, ante a 13,2% em 2022.
O otimismo com a alta da safra agrícola também ajuda a ter esperança em preços melhores. Todo o movimento puxa para baixo o custo dos produtos agropecuários, auxiliando no supermercado. Mas é preciso entender que os valores ainda não são os ideais.
“Não estamos falando de preço pré-pandemia, a gente vai observar alguma devolução do que foi esse aumento nos últimos anos”, afirma Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultoria.
Para ele, a queda de preços deve vir de maneira mais moderada pro consumidor ao longo de 2023. “E a gente vai, sim, observar uma queda de preços em alguns produtos da cesta básica e que está na alimentação do dia a dia do brasileiro, que são as carnes, batatas e tomates”, afirma.