Quem imaginava que a primeira queda do preço da gasolina nas refinarias em seis meses causaria diferença nas bombas, se decepcionou. A redução que entrou em vigor quarta-feira, poderia ter um impacto de 7 centavos no preço nas bombas mas, em um muitos postos do país, ela ainda não chegou.
Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, o preço médio da gasolina no Brasil teve uma redução de 3 centavos nesta semana, passando de R$ 6,70 para R$ 6,67. Para quem precisa abastecer, quase nada mudou, e ainda tem gasolina sendo vendida por quase R$ 8,00, em cidades como Bagé e Dom Pedrito, no interior do Rio Grande do Sul.
A demanda por combustível em cada região é um dos fatores que influenciam o preço nas bombas, e este período de festas e verão pode, segundo especialistas, retardar a redução dos valores para o consumidor.
"As famílias brasileiras viajam, utilizam seus carros pra lazer, utilizam seus carros para viagem e, normalmente, há um pico, há um fluxo de demanda bastante acentuado nessas últimas semanas ou primeiras semanas no ano. Então, isso estabelece uma força de demanda que acaba incentivando os postos a manterem seus preços ou até mesmo aumentarem", analisa o economista Gustavo de Moraes ao Jornal da Band.
O preço médio do litro também varia entre as regiões do País:
- Sudeste – R$ 6,64
- Sul – R$ 6,65
- Norte – R$ 6,69
- Nordeste – R$ 6,71
- Centro-oeste – R$ 6,79