Paraná e Santa Catarina proibiram a venda e consumo de ostras e mexilhões devido à presença de uma toxina liberada por algas marinhas em níveis superiores ao limite máximo permitido por lei. A proibição nos estados é por tempo indeterminado devido ao fenômeno natural.
A toxina, produzida por algas no período de floração, também conhecido como maré vermelha, afeta as ostras e mexilhões, que se alimentam das plantas aquáticas. É por isso que o consumo desses animais nesse período traz riscos para a nossa saúde.
O excesso dessa toxina no corpo humano pode causar náuseas, vômitos e diarreias. Rafael Dias, chefe do departamento de saúde animal da Adapar, tranquiliza produtores e consumidores. "É uma situação pontual, temporária. Estamos monitorando a situação e assim que os níveis voltarem ao normal liberaremos a venda e consumo novamente", pontua.
Em Guaratuba, no litoral do Paraná, produtores contam com a ajuda da natureza para a situação ser resolvida quanto antes, como indica o criador de ostras Mauro Francisco maia. "As marés podem ajudar a diminuir as algas nas águas", pontua.