Posse de Macaé no MDHC tem choro de Anielle e Lula apenas com ministras mulheres

Deputada estadual pelo PT mineiro, Macaé Evaristo foi a primeira mulher negra a assumir os cargos de secretária de Educação em BH e Minas Gerais

Da redação

A nova ministra dos Direitos Humanos tomou posse nesta sexta-feira (27). Macaé Evaristo assumiu no lugar de Silvio Almeida, demitido depois de denúncias de assédio sexual.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, chorou ao abraçar a nova Ministra Dos Direitos Humanos. Apenas ministras mulheres foram convidadas para a cerimônia, no palco com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Quando às denúncias contra Silvio Almeida, Anielle disse que foi uma das vítimas. O ex-ministro nega as acusações.

Macaé foi secretária de Educação

A nova ministra dos Direitos Humanos é deputada estadual pelo PT de Minas Gerais e foi a primeira negra a ocupar as secretarias estadual e municipal de Educação, em Minas Gerais e Belo Horizonte, respectivamente. No discurso, ela disse que as denúncias contra o Silvio Almeida não enfraqueceram o ministério.

“Cair não prejudica demais. A gente levanta, a gente sobe, a gente volta. O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania está de pé, está vivo. Temos tarefas concretas e muita coisa por fazer”, pontuou Macaé.

Investigação por improbidade

Macaé responde a uma ação na Justiça mineira por improbidade administrativa em 2016, depois da compra superfaturada, segundo o Ministério Público, de uniformes escolares. A ministra nega as acusações.

Silvio repudia denúncias

Já o inquérito contra Silvio Almeida para investigar as suspeitas de assédio sexual foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O depoimento dele à Polícia Federal (PF) será no mês que vem. Os delegados começaram a ouvir as vítimas.

Silvio Almeida também será investigado por denúncias de assédio moral no Ministério dos Direitos Humanos. Ele já disse que “repudia com absoluta veemência” o que chamou de “mentiras”.

Silvio Almeida está processando a ONG Me Too Brasil, criada para a apoiar vítimas de assédio sexual, que confirmou a existência de denúncias.

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