Porto Alegre vive contraste com áreas em reconstrução e bairros ainda alagados

Para acelerar a drenagem da água no Centro de Porto Alegre, a prefeitura decidiu abrir uma das comportas que ajudava a impedir o avanço da água do Guaíba

Da redação

Porto Alegre se reergue após tragédia
Diego Vara/Reuters

De um lado, a enchente não dá trégua. De outro, vassoura e muita disposição para limpar o que restou. É assim que está Porto Alegre, em contraste, enquanto o Lago Guaíba recua pelo terceiro dia consecutivo.

No prédio “Pão dos Pobres”, uma construção centenária de Porto Alegre, 1,8 mil crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade são atendidas. Algumas moravam no imóvel. Lá, a água começou a baixar, e o cenário dentro e desolador.

A Fundação Pão dos Pobres foi criada no fim do século XIX.  Na enchente de 1941, o prédio também foi atingido. Nesta tragédia, porém, a enchente foi ainda mais devastadora. Todos precisaram sair às pressas. As crianças foram levadas para um abrigo emergencial.

No bairro Cidade Baixa, moradores e comerciantes também contabilizam os prejuízos e fazem a limpeza, apesar de que, na região, ruas continuam submersas.

No Centro de Porto Alegre, o Guaíba não dá trégua. Muitas ruas parecem rios e seguem navegáveis. Na Avenida Mauá, a água chega a 2 metros de altura. O Mercado Público segue totalmente alagado.

Para tentar acelerar a drenagem nessa região, a prefeitura fez uma manobra. Decidiu abrir uma das comportas que ajudava a impedir o avanço das águas do Guaíba.

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