Governos de Brasil e Paraguai anunciam força-tarefa contra "guerra" na fronteira

Onda de violência fez diversas vítimas na região nos últimos dias; cidade do MS tem pichação com ameaça atribuída ao PCC

Rodrigo Hidalgo, do Jornal da band

Os governos do Brasil e do Paraguai prometeram unir forças para conter a onda de terror e violência que deixou vários mortos na fronteira entre os dois países nos últimos dias.

A vítima mais recente é um policial paraguaio, que teve o carro metralhado por pistoleiros, em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha a Ponta Porã (MS) na última terça-feira (12). O suboficial Hugo Acosta morreu na hora.

Logo após o crime, o veículo foi cercado por moradores. Imagens mostram o momento em que um homem rouba a pistola semiautomática do policial, que estava dentro do carro. Ele foi preso em seguida.

O carro usado pelos atiradores na ação contra o policial foi encontrado queimado horas depois, em uma cidade vizinha.

No fim de semana, quatro pessoas foram executadas em Pedro Juan Caballero. Entre as vítimas, Haylée Carolina Acevedo, filha do governador da província de Amambay, e as brasileiras, as estudantes Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, e Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos. O alvo seria o motorista do carro, Osmar Vicente Álvarez, o “Bebeto”, apontado pelo PCC como um informante da polícia.

Seis brasileiros acusados de participação na chacina foram presos. Agora, outro suspeito, um paraguaio, também foi detido.

Os governos do Brasil e do Paraguai anunciaram a criação de um comando para intensificar o combate à violência e às ações do tráfico de drogas e armas na fronteira. A força-tarefa irá reunir policiais dos dois países.

Nesta quarta (13), um monumento na entrada de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, amanheceu pichado com ameaças supostamente do PCC contra dois policiais da cidade.

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