A policial civil Rafaele Luciene Motta Ferreira foi presa na sexta-feira (6) no Distrito Federal por perseguir três ex-namorados.
Um deles, com medo, prefere não se identificar. Ele descreve Rafaele como “uma pessoa que não mede consequências, ousada”.
“Se ela não continuar presa, não vai parar”, diz.
Ela foi presa por invadir o prédio da Corregedoria da Polícia Civil para impedir o depoimento de um outro ex-namorado. Chegou a ser solta depois de assinar um termo circunstanciado, mas acabou detida novamente por ameaçar a equipe que investiga o caso.
“Diante de todo esse contexto, nós fomos obrigados a tomar essa medida extrema, desagradável no caso, de representar pela prisão preventiva dela e busca e apreensão. Foi concedido, e na sexta-feira foi dado cumprimento”, explicou diz Adval Cardoso de Matos, corregedor da Polícia Civil do DF.
Rafaela foi denunciada por ex-namorados, que acusam ela de apontar armas e ameaçá-los de morte caso o namoro acabasse. No último relacionamento, ela teria colocado um rastreador no carro do namorado, se disfarçado para vigiá-lo e até fingido uma gravidez.
Em um dos casos, a vítima teria recebido 98 ligações dela no mesmo dia depois de denunciar. A corregedoria investiga o caso, e Rafaela pode ser expulsa da corporação.