Ex-major da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, Sérgio Roberto de Carvalho continua driblando as autoridades pelo mundo com uma rede de apoio em várias cidades, como Dubai (Emirados Árabes), Marbella (Espanha), Lisboa (Portugal) e Kiev (Ucrânia), onde um do maiores narcotraficantes do mundo tem patrimônios como empresas, casas, aviões e muito dinheiro escondido.
Com o nome de Paul Wouter, do Suriname, ele foi preso na Espanha com quase 2 toneladas de cocaína em 2018. Depois, pagou fiança para responder em liberdade e sumiu. Além desse, o criminosos tem pelo menos três passaportes com identidades falsas: David Evans (Reno Unido), Joseph Avellano (Gibraltar) e Carlos Sola (Alemanha).
A manutenção da fuga e movimentação de recursos do narcotraficante só é possível graças a um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro na Europa e no Brasil.
A ocultação de patrimônio seria feita pelo espanhol Cristóvão Mena e por uma brasileira, que seria mulher do traficante. No papel, ela é casada com Mena, mas, para a polícia, isso é um subterfúgio para facilitar a lavagem de dinheiro e impedir que as autoridades cheguem até ela por meio do ex-major.
O megatraficante é suspeito de ser o dono de 1,3 tonelada de cocaína encontrada em agosto em um avião no Ceará, que seguiria para a Bélgica, na Europa.
No fim de 2020, a polícia portuguesa apreendeu 12 milhões de euros do criminoso que estavam escondidos em uma van, em Lisboa.