Polícia investiga venda de Ozempic falsificado no Rio de Janeiro

Investigadores encontraram canetas de insulina adesivadas como o medicamento e até doses do remédio diluídas e fracionadas

Da redação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investigam casos de falsificação de Ozempic, medicamento para diabetes também utilizado para emagrecer. As denúncias são de doses do medicamento diluídas e fracionadas, uso de outra substância desconhecida na embalagem do remédio e até canetas de insulina, outro medicamento, adesivados como Ozempic. 

A suspeita começou após uma mulher, que fazia tratamento com o medicamento, ser internada em estado grave. De acordo com o laboratório que fabrica o Ozempic, há indícios de que os criminosos pegaram canetas de insulina e adesivaram como o medicamento. A fraude já foi identificada em quatro estados e no Distrito Federal.

As canetas podem até ser parecidas, mas têm suas diferenças. Enquanto a de insulina é azul-marinho, com botão laranja e números das doses inteiros, a de Ozempic é azul clara, com botão branco e doses fracionadas. O risco de tomar insulina sem necessidade é grande, como explica a nutróloga do Hospital Albert Einstein. "A pessoa pode até desmaiar", diz Andrea Pereira. 

Para garantir a compra segura, só indo em farmácias ou sites licenciados pela Anvisa. Cada caneta de Ozempic custa de R$ 800 a R$ 1.200. Desconfie de preços muito abaixo disso e use com indicação médica. "Tomando sem indicação pode levar a mais efeitos colaterais, náusea, tontura, internação por refluxo forte", diz Andrea Pereira. 

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