Uma operação contra o garimpo ilegal na região Amazônica cumpriu três mandados de prisão e 27 de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Manaus e outras oitos cidades.

Nos endereços alvos da operação, os policiais encontraram uma grande quantia em dinheiro. Em Santarém no Pará, barras de ouro. 

Também foi cumprida ainda uma autorização judicial para sequestro de mais de R$ 2 bilhões dos investigados, que podem responder por lavagem de capitais, extração de recursos minerais sem autorização e organização criminosa.

A investigação começou em 2021, depois que a Receita Federal suspeitou de empresas que eram utilizadas para emitir notas fiscais falsas, para outras duas empresas, que seriam as cabeças do esquema da venda ilegal do ouro.

De acordo com a investigação, de 2020 a 2022, os valores das notas fraudulentas foram superiores a R$ 4 bilhões, o equivalente a 13 toneladas de ouro ilícito

O material era exportado por meio de uma empresa sediada nos Estados Unidos e que vendia a outros países de forma clandestina, mas com aparente regularidade.