PMs presos pela morte de colega no Rio pesquisaram rotina e endereço dela

Vaneza Lobão, PM que trabalhava em núcleo contra milícias, foi morta a tiros de fuzil na Zona Oeste do Rio de Janeiro em novembro do ano passado

Da redação

PMs presos pela morte de colega no Rio pesquisaram rotina e endereço dela
Policial militar foi morta por investigar milicianos e o jogo do bicho
Reprodução/Brasil Urgente

Dois policiais militares foram presos, nesta quarta-feira (7), no Rio de Janeiro, suspeitos do assassinato de uma colega que investigava milicianos. O crime aconteceu em novembro do ano passado, na Zona Oeste da cidade.

A região onde o assassinato da policial militar Vaneza Lobão, de 31 anos, ocorreu tem forte influência de milicianos. A agente foi morta a tiros de fuzil, quando saía de casa com a namorada.

Vaneza fazia parte da Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) e trabalhava em um núcleo de inteligência responsável por monitorar atividades das milícias e de contraventores, principalmente as que envolviam policiais corruptos.

Um dia após a morte da PM, um miliciano foi detido suspeito de envolvimento no crime. Para os investigadores, os agentes presos hoje foram os responsáveis pelo assassinato de Vaneza.

Investigações apontaram que os dois subtenentes fizeram várias pesquisas em bancos de dados oficiais buscando informações sobre Vaneza, como rotina e endereço dela. Os suspeitos são lotados em batalhões da PM, mas um deles chegou a trabalhar na mesma unidade da policial, até o fim do ano passado.

Durante perícia no local onde Veneza foi assassinada, a polícia ainda apreendeu estojos de pistola calibre ponto 40. O número é de um lote comprado pela corporação em 2009 e entregue no mesmo batalhão de um dos suspeitos.

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