A Polícia Federal está investigando a suspeita de superfaturamento na compra de respiradores pelo governo de São Paulo no início da pandemia.
Segundo as investigações, houve sobrepreço de R$ 63 milhões e indícios de lavagem de dinheiro. O estado comprou 1.260 respiradores de uma empresa estrangeira com sócios brasileiros e pagou cerca de R$ 190 mil por cada aparelho. Pela urgência do momento, o negócio foi feito sem licitação.
A PF cumpriu sete mandados de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Foram apreendidos documentos, computadores e outras possíveis provas que vão passar por análise.
Em junho de 2020, o Ministério Público de Contas de São Paulo já havia apontado superfaturamento na compra dos respiradores. Em nota, o governo de São Paulo afirmou que vai colaborar com as investigações e que a compra foi essencial para salvar vidas.