Pesquisadores brasileiros descobrem mais um gene ligado ao TDAH

A doença é comum e acomete entre 3% e 6% das crianças, além de 4% dos adultos

Por Joana Treptow

Pesquisadores brasileiros descobriram mais um gene ligado ao TDAH, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, o que torna o diagnóstico mais certeiro. Hoje não faltam informação e conscientização sobre o transtorno, uma doença comum que acomete entre 3% e 6% das crianças, além de 4% dos adultos.

Um estudo feito por pesquisadores da USP descobriu que novas alterações genéticas provocam o TDAH e isso pode passar de pai para filho. Foi já adulta que a Isabella Gouvea recebeu o diagnóstico. Ao saber da existência do distúrbio, começou a pensar que o jeito dela muito agitado, muito acelerado, poderia ter um motivo concreto.

Ela fala que quando estava prestando vestibular ela não conseguia colocar palavras no papel por que elas iam e vinham muito rápido. Agora a Isabella toma remédio e faz acompanhamento com psicólogo, o que ajuda é deixar a rotina bem organizada.

Os sintomas podem confundir. Quem tem transtorno de déficit de atenção e hiperatividade pode às vezes parecer preguiçoso, relaxado, esquecido ou então muito ansioso, inquieto, mas nos últimos 40 anos o diagnóstico evoluiu e mostra que não são características pessoais, é uma doença crônica que pode melhorar com tratamento.

O TDAH engloba o déficit de atenção e a hiperatividade. Tem quem tenha os dois, tem quem tenha só um dos transtornos. Os sintomas englobam a dificuldade de permanecer em uma tarefa, não conseguir ouvir os outros sem interromper, dificuldade em expressar sentimentos, esquecimento, desatenção, impulsividade, sono inquieto, agitação excessiva e ansiedade.

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