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Governo mira em programas sociais para tentar retomar popularidade de Lula

Pesquisa Quaest aponta que a desaprovação de Lula de janeiro para abril subiu de 49% para 56%, e a aprovação caiu para 41%, a menor dos três mandatos do presidente

Caiã Messina

O governo quer ampliar os programas sociais para tentar retomar a popularidade de Lula, que está em queda desde o começo do ano. Nesta quinta-feira (3) e, num evento em clima de campanha, o presidente assinou um decreto que antecipa o 13° para milhões de aposentados.

No alto dos ministérios espalhados pela Esplanada e em um evento no centro de convenções de Brasília, o governo aposta no marketing para tentar reverter a queda na popularidade. 

A pesquisa Quaest aponta que a desaprovação de Lula de janeiro para abril subiu de 49% para 56%, e a aprovação caiu para 41%, a menor dos três mandatos do presidente.

A avaliação interna é que o governo tem entregado promessas de campanha, mas as informações não estão chegando na população. 

“A impopularidade tem responsabilidade de todos os ministros, todas as áreas, área política, gestão, comunicação, todo mundo”, afirmou o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira.  

Mas as mudanças já começaram: sai o slogan “união e reconstrução”, do início do governo, e entre o “Brasil dando a volta por cima”. Ao mesmo tempo, o governo quer turbinar os programas sociais. 

Lula prometeu, nesta quinta-feira (3), ampliar o “Minha Casa, Minha Vida” para a classe média, com R$ 18 bi do fundo do pré-sal. O governo também quer atualizar o programa “Celular Seguro”, além de reforçar medidas já anunciadas, como o aumento da isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil. 

E durante um discurso, o presidente mandou um recado para os Estados Unidos depois do tarifaço promovido por Donald Trump: "diante da decisão dos EUA de impor uma sobretaxa aos produtos brasileiros tomaremos todas as medidas cabíveis para defender as nossas empresas e os nossos trabalhadores brasileiros"

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