O novo balanço que avalia as destruições causadas pelo ciclone e pelas enchentes no Rio Grande do Sul aponta que pelo menos 35% das edificações no Vale do Taquari, ao norte do estado, foram afetadas pela força dos ventos e das águas. Pelo menos 10 mil na região foram atingidas.
O estudo usando imagens de satélite mapeou seis cidades do Vale do Taquari, que também teve levantamento presencial. Rodrigo Paiva, professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, explica a razão para a pesquisa:
“A gente pode definir zonas, então fazer uma espécie de zoneamento de que locais são mais adequados para um tipo de ocupação e que locais são inadequados”, afirma.
O trabalho desenvolvido pela universidade em parceria com a Universidade do Vale do Taquari será usado pelo poder público para prevenir novas enchentes. Mais estudos devem ser realizados para identificar áreas de maior risco e melhorar a comunicação na hora de emitir alertas aos moradores.
Barragens podem reduzir o impacto de novas inundações. “Pode ser um açude, pode ser uma barragem de irrigação, pode ser qualquer tipo de barragem estando no curso d´água ou nos seus afluentes, ela acaba retardando a onda de cheia né. Larga a água em tempos diferentes”, disse especialista à Band, na época dos ciclones.