Estados Unidos podem ter um secretário de estado latino pela primeira vez

Presidente eleito Donald Trump segue montando a equipe que assume a partir de 20 de janeiro

Eduardo Barão

Os Estados Unidos podem ter, pela primeira vez, um político de origem latina como secretário de Estado - o cargo equivalente a chanceler no país. O presidente eleito Donald Trump segue montando a equipe que assume a partir de 20 de janeiro.

Entre os aliados que já foram anunciados estão a deputada Elise Stefanik, que será a embaixadora americana para as Nações Unidas, e Tom Homan, chamado por Trump de "Czar da fronteira", que vai assumir o serviço de imigração.

No primeiro mandato do republicano, Homan foi o responsável em colocar em prática uma política controversa, que separou famílias de imigrantes detidos na fronteira com o México.

Outro nome quase certo, segundo a imprensa americana, é o do senador da Flórida, Marco Rubio. De origem latina, ele seria o secretário de Estado, responsável pela diplomacia internacional.

Todos os nomes confirmados ou especulados têm uma característica em comum: são trumpistas de carteirinha, que sempre apoiaram o republicano, até mesmo em suas decisões mais polêmicas, ou quando ele foi condenado.

Em maio, um júri popular condenou Trump de forma unânime pelo pagamento secreto de 130 mil dólares para abafar uma relação com a ex-atriz pornô Stormy Daniels.

A decisão sobre anular o processo sairia hoje, mas foi adiada para a próxima terça. O pedido dos advogados de defesa se baseia numa decisão da Suprema Corte que garante imunidade a ex-presidentes em casos criminais.

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