PEC da Transição é apresentada com Bolsa Família fora do teto de gastos

Texto também prevê R$ 175 bilhões para investimentos

Por Caiã Messina

O senador Marcelo Castro (MDB) apresentou a PEC da Transição com R$ 175 bilhões para investimentos e o Bolsa Família fora do teto de gastos do governo por quatro anos.

Recuperado da cirurgia nas cordas vocais, o presidente eleito Lula está em Brasília e assumiu pessoalmente as articulações políticas do futuro governo.

Ele chegou ao QG da transição para negociar pessoalmente os temas mais delicados do novo governo até agora. A prioridade é garantir o dinheiro do Bolsa Família no ano que vem. 

Em conversa com o MDB e com petistas, o presidente eleito afirmou que é necessário negociar "até o limite" com o congresso para assegurar a continuidade dos R$ 600 mensais, e iniciar o pagamento dos R$ 150 extras por filho de até seis anos.

Mas ao mesmo tempo, lula sabe que boa parte do congresso resiste em excluir o benefício do teto de gastos por quatro anos, com R$ 200 bilhões fora da âncora fiscal.

A solução defendida por parte do conselho político do presidente eleito é a proposta encampada pelo PSDB: Bolsa Família sem teto até 2024 e entre R$ 80 e R$ 120 bilhões para gastar na área social e na recomposição da saúde, principalmente no Farmácia Popular.

Apoio a Lira

O PT deve anunciar nesta terça-feira (28) apoio à reeleição de Arthur Lira para a presidência da Câmara dos Deputados. A aposta é que isso vai facilitar a aprovação da proposta.

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