Fuzis, carros blindados e ataques a quarteis. Era assim o plano do PCC de resgatar presos de uma penitenciária de segurança máxima no interior de São Paulo. O plano falhou porque a polícia descobriu absolutamente tudo.

Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Uma unidade considerada de segurança máxima que virou alvo de um plano de resgate ousado, que envolvia carros blindados, armamento pesado, incluindo o fuzil 762 e metralhadora .50, além de explosivos poderosos.

O plano foi descoberto pelo setor de inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária. A intenção era resgatar 13 criminosos ligados ao PCC. São assaltantes de banco que participaram dos principais ataques contra instituições financeiras em vários estados do país, o chamado novo cangaço ou domínio de cidades.

A secretaria descobriu que o grupo se reuniu no Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, no mesmo dia que os presos pediram transferência interna para ficar no mesmo setor da penitenciária.

O grupo ligado ao PCC, contratado para o ataque, mandaria artilharia pesada para os quartéis da PM de Presidente Venceslau e da cidade vizinha Presidente Prudente, onde se concentra o maior efetivo da Polícia Militar na região.

O governo de São Paulo pediu a transferência de 13 presos para o sistema penitenciário federal. A possível transferência, no entanto, deve ser feita em sigilo.