Maior facção criminosa do Brasil, o PCC lava dinheiro do tráfico em postos de gasolina. Mas o tamanho dessa rede ainda era desconhecida. As informações são de Rodrigo Hidalgo, no Jornal da Band.
São dezenas de postos de combustíveis pelo Estado de São Paulo. Há anos, o crime organizado usa esses estabelecimentos não só para vender combustível adulterado ou comprado com notas frias, mas também para lavar dinheiro do narcotráfico. Valores milionários obtidos pela facção com o envio de cocaína para a Europa que entram na economia regular.
O esquema vem crescendo: na última segunda-feira (15), uma operação foi atrás de uma quadrilha formada por donos de distribuidoras de combustível que seria responsável pela sonegação R$ 270 milhões. O grupo é acusado de adulterar gasolina e diesel e um composto utilizado por caminhões para reduzir a poluição. O uso desse composto deixaria os gaes expelidos mais tóxicos no meio ambiente.
Após a análise de documentos apreendidos nas fases da operação, os agentes passaram a investigar ligações entre essa quadrilha e o braço do PCC que atua em postos de combustíveis paulistas.
Integrantes da facção, presos em setembro do ano passado em uma operação da Polícia Federal, aparecem como compradores do combustível adulterado. Os investigadores agora trabalham para identificar mais envolvidos no esquema criminoso.