Grande parte da cocaína que entra em Portugal é mandada escondida no meio de cargas pelos portos brasileiros. A facção criminosa PCC continua em expansão no país europeu.

Um relatório do serviço de informações de segurança português indica que o Primeiro Comando da Capital já tem mais de mil integrantes por lá. São pelo menos 20 criminosos que pertencem à organização em presídios portugueses, acusados principalmente por tráfico internacional de drogas.

Um deles é Flávio Alves de Oliveira, que havia sido designado para chefiar uma das células do PCC em Portugal. Três paraenses, sendo um oficial da PM, também foram presos por lá depois da apreensão de 320 quilos de cocaína no meio de uma carga de açaí, no ano passado.

Uma operação da Polícia Federal, na semana passada, revelou que funcionários do consulado de Portugal no Rio de Janeiro cobravam propina para fraudar emissão de documentos para obtenção de cidadania portuguesa.  Os agentes investigam se o esquema teria beneficiado traficantes do PCC.