Sem forças populares e mãos escravizadas, a luta pela independência da Bahia seria bem mais complicada. O segundo episódio da série especial do Jornal da Band que celebra os 200 anos da batalha que expulsou portugueses da região traz a força dos voluntários, escravos e da união da população em prol da libertação do território.
Diferente de outros movimentos de independência no Brasil, a Bahia teve a união das diferentes camadas sociais. “Na Bahia é muito forte a adesão das camadas populares à independência, ao projeto de independência e à formação de tropas populares”, afirma a historiadora Heloísa Starling.
Além de um mesmo objetivo, os portugueses expulsos ou fugidos para Portugal tinham os bens confiscados, o que ajudou a montar as tropas contra as forças do reino. “Teve confisco muito de bens de portugueses, alguns que fugiam tinham bens confiscados”, relembra Sérgio Guerra, historiador da UFRB.
E não era apenas o povo que batalhava na guerra. A história mostra que negros escravizados também participaram das lutas, ganhando a liberdade pela participação. Só que alguns donos de escravos não viam com bons olhos a ideia. “Há documentos de um senhor de engenho que não concordava em armar escravos e que era aviltante para o Brasil ter a causa defendida por mãos escravas”, diz Fábio Batista Pereira, historiador da FADEBA.
Quer saber mais da batalha crucial que libertou a Bahia das mãos portuguesas? Então confira no segundo episódio da série dos 200 anos da independência da Bahia no vídeo acima.