Um dos hábitos mais tradicionais que alegra muitos paulistanos é um bom pão na chapa. O costume e a tradição são comuns em São Paulo. Crocante, no ponto, ou com uma textura diferenciada. Ele é simples e barato e, sem dúvida, um clássico nas padarias espalhadas pela cidade.
A receita é a mais simples possível, mas o sabor é inigualável. O pão na chapa é capaz de fazer uma mineira deixar o pão de queijo no segundo plano. Os conterrâneos que a perdoem.
O alimento é democrático pelo preço e obrigatório para o Antonio e para milhões de pessoas começarem bem o dia.
“É um prazer pegar um pãozinho com manteiga na chapa... Quentinho. É o cotidiano meu. Não tem igual!”, disse o engenheiro.
Existem quatro variações dele:
- Tradicional: com o pão e a manteiga direto na chapa;
- O canoa: que tem menos miolo;
- De saída: com o requeijão por cima;
- De entrada, com requeijão fazendo casquinha.
Especula-se que o pão na chapa se originou em terras paulistas, nos anos 50. Para a Sandra, é garantia de trabalho há 16 anos. Ela, que perde as contas de quantos prepara por dia, responde uma dúvida cruel: fazer em casa tem o mesmo sabor?
“Não, porque não sai igual. Acho que é o sabor da chapa mesmo, na padaria”, disse Sandra Barros, chapeira.