OTAN rejeita pedido de Zelensky para criar cronograma para entrada da Ucrânia

O ocidente rejeitou estipular qualquer data, mas já alertou que, enquanto a guerra continuar, essa é uma opção descartada

Por Felipe Kieling

OTAN
Foto: reprodução/Otan

A cúpula da OTAN chegou ao fim na Lituânia sem que o presidente da Ucrânia conseguisse seu principal objetivo. O clima entre Volodymir Zelensky e a OTAN não é dos melhores.

Zelensky queria um cronograma claro de quando os ucranianos poderiam entrar na aliança militar. O ocidente rejeitou estipular qualquer data, mas já alertou que, enquanto a guerra continuar, essa é uma opção descartada.

O Ministro de Defesa do Reino Unido endureceu o tom e disse que as pessoas esperam um pouco de gratidão. Ben Wallace, disse ainda que os britânicos não são uma empresa de entrega de armas para a Ucrânia. Essas declarações vêm de um dos principais aliados de Kiev desde o início da guerra.

Zelensky tentou esfriar o clima e disse que poderia falar pessoalmente um muito obrigado para o Ministro e todo o Reino Unido, que vem dando um grande suporte a ele. 

A Ucrânia sabe que o apetite de muitos países para continuar enviando armas e dinheiro depende da contraofensiva que está em curso, só que ela não está tendo o sucesso que alguns esperavam.

Os países do G7, grupo que reúne sete das principais nações do mundo, terminaram a cúpula oferecendo garantias de segurança a Zelensky, com reforço de arsenal, inteligência e treinamento de soldados. 

Moscou já alertou: toda essa ajuda militar ao governo de Kiev só leva o mundo mais próximo de uma terceira guerra mundial.

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