Jornal da Band

Otan nega pedido de Zelensky e afirma que não vai se envolver em guerra

Aliança Militar do Ocidente rejeitou a possibilidade de intervir no espaço aéreo ucraniano

Por Eduardo Barão

A Otan afirmou que não vai mandar tropas para a Ucrânia e nem fechar o espaço aéreo para aviões da Rússia.

Apesar do pedido do presidente Volodymyr Zelensky, a Aliança Militar do Ocidente rejeitou a possibilidade de intervir no espaço aéreo ucraniano. A ajuda tem sido feita através do envio de armas. 

Segundo o secretário geral da Otan, há um consenso de que os países aliados não devem mandar aviões, nem tropas. 

Jens Stoltenberg disse: "Nós entendemos o desespero da Ucrânia mas também acreditamos que se fizéssemos isso, levaríamos a uma guerra total na Europa, envolvendo muito mais países e causando muito mais sofrimento.'

O secretário de defesa americano, Anthony Blinken, que foi a Bruxelas participar da reunião da Otan, reforçou que a função da aliança é de defesa e não a de buscar conflito.

"Se a guerra vier até nós, estamos prontos para defender cada centímetro do território da Otan".

Como a Ucrânia não faz parte da Otan, a opção dos países do ocidente foi impor sucessivas sanções econômicas aos bancos, empresários e ao próprio governo russo.

Nesta sexta, durante uma reunião ministerial no Kremlin, Vladimir Putin admitiu que o país está vivendo uma pressão interna com as restrições. O rublo segue desvalorizando ainda mais e a bolsa de Moscou não tem prazo para reabrir.

O parlamento russo anunciou uma série de leis para tentar estabilizar a economia do país.

Mantendo a porta para o diálogo aberta, o chanceler alemão, Olaf Scholz, conversou ao telefone com Putin e pediu para que ele suspenda as ações militares imediatamente. 

Uma terceira nova reunião de negociação entre russos e ucranianos está marcada para ocorrer nesse fim de semana. No último encontro, as partes chegaram a um acordo para a formação de um corredor humanitário para os civis, mas na prática ainda não há uma data definida para ele ser feito.

Na nova conversa, será discutido como vai funcionar um cessar-fogo temporário, durante a retirada de feridos e chegada de remédios e alimentos.

Nesta sexta-feira, o conselho de segurança da ONU realizou uma nova reunião de emergência para condenar a ofensiva russa na Ucrânia que colocou em risco a maior usina nuclear na Europa. 

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