Operação da PF encontra armas em ação contra atos antidemocráticos

Os policiais apreenderam um arsenal, com 11 armas, entre elas, uma submetralhadora, um fuzil e rifles com luneta

Carolina Villela

Uma grande operação da Polícia Federal aconteceu, nesta quarta-feira (15), em oito estados e no Distrito Federal. Os agentes estavam em busca de suspeitos de organizar bloqueios feitos em rodovias contra o resultado das eleições.

Os policiais apreenderam um arsenal, com 11 armas, entre elas, uma submetralhadora, um fuzil e rifles com luneta.

Os alvos da ação foram apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, suspeitos de organizar os bloqueios em rodovias, depois do resultado das eleições. Agentes da polícia federal cumpriram mais de 100 mandados de busca e apreensão.

 A operação se baseou em uma rede de investigação formada pelo Ministério Público, pela Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal dos estados.

A decisão de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo, foi dentro do inquérito que apura atos ilegais contra instituições. As provas enviadas ao tribunal apontam quem são os financiadores das manifestações, além de donos de caminhões e carros usados nos bloqueios. Nesta quarta-feira, (14), Moraes voltou a afirmar que os responsáveis serão punidos.

 Entre os investigados, estão os deputados estaduais bolsonaristas Capitão Assumção e Carlos Von, ambos do Espírito Santo.

O Capitão Assumção ironizou: disse que cometeu o crime de livre manifestação do pensamento." 

Eles terão que usar tornozeleira eletrônica, estão proibidos de deixar o Espírito Santo e de usar as redes sociais. Alexandre de Moraes também determinou o bloqueio de contas, além da quebra do sigilo bancário dos dois deputados e dos outros investigados.

A PF cumpriu ainda quatro mandados de prisão preventiva. Três nomes foram confirmados: o jornalista Jackson Rangel, o pastor Fabiano Oliveira e o empresário Max Pitangui.

Assista na íntegra a edição do Jornal da Band desta quinta-feira (15)

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