A pedido dos Estados Unidos, o Conselho de segurança da ONU realizou, nesta segunda-feira (31) uma reunião de emergência para tratar das tensões entre Rússia e Ucrânia.
O encontro escancarou as divergências entre as nações que ainda tentam chegar a um acordo por meio da diplomacia.
A possibilidade de uma nova guerra atrai interesses de um mercado que costuma lucrar independentemente de quem esteja na Casa Branca.
Apesar dos republicanos terem um discurso histórico favorável as armas, o partido democrata, do presidente Joe Biden, também é beneficiado com doações de campanha.
Segundo levantamento da ONG Open Secrets, grandes empresas que vendem armas de guerra e tecnologia de defesa estão entre os principais financiadores e doaram valores semelhantes para campanhas das duas legendas.
Só em 2020 ano da última eleição, candidatos do partido de Biden receberam mais de US$ 21 milhões dessas companhias, enquanto os republicanos ganharam US$ 25 milhões.
Os Estados Unidos são os maiores exportadores de armas no mundo, representando 37% de tudo que é negociado. Desde que assumiu a Casa Branca, o governo Biden anunciou vendas de arsenais e veículos militares para países como Austrália, Israel, Egito, França e agora Ucrânia.
Com o aumento da tensão na Rússia, os americanos negociaram desde o ano passado US$ 850 milhões em equipamentos de defesa com Kiev.