Olheiro que ajudou em execução de delator do PCC já foi preso por tráfico

Kauê foi preso em 2022 por tráfico de drogas. Na época, a polícia encontrou com ele mais de mil comprimidos de uma droga sintética. No entanto, por decisão da Justiça, ele foi solto

Por Rodrigo Hidalgo

O olheiro que ajudou na execução do delator do PCC, Vinicius Gritzbach, já tinha sido preso por tráfico de drogas - mas acabou solto.

Kauê do Amaral Coelho já estava à espera de Vinicius Gritzbach no aeroporto de Guarulhos em São Paulo, uma hora antes do assassinato. Segundo a polícia, foi ele que avisou os atiradores sobre a saída de Gritzbach. Kauê também é suspeito de ajudar na fuga dos assassinos. A polícia acredita que ele está escondido no Rio de Janeiro.

Kauê foi preso em 2022 por tráfico de drogas. Na época, a polícia encontrou com ele mais de mil comprimidos de uma droga sintética. No entanto, por decisão da Justiça, ele foi solto.

Na sentença, o réu foi tratado como usuário e condenado a participar de um curso educativo sobre os perigos das drogas por três meses.

Depois do assassinato de Gritzbach, a polícia está oferecendo R$ 50 mil de recompensa para quem der informações que levem à captura dele.

A polícia trabalha com a hipótese de que a execução tenha sido uma vingança do crime organizado, mas não descarta o possível envolvimento de policiais.

Além de expor um esquema de lavagem de dinheiro do primeiro comando da capital, Gritzbach usava PMs como seguranças e também acusou policiais civis de corrupção.

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