A ofensiva militar na Faixa de Gaza completa nove meses nesta semana. Nos últimos quatro dias, bombardeios atingiram a cidade, mesmo depois de Israel declarar que havia desmantelado o comando do Hamas na região.
A pressão ao premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, segue forte do lado israelense. Nesta segunda-feira (1º), 54 palestinos que estavam presos em presídios de Israel foram libertos devido à superlotação carcerária na região. A libertação desagradou a ala conservadora do governo, que acusa a direção dos hospitais em gaza de abrigar terroristas do Hamas.
Um dos libertos foi o médico Mohammed Abuh Salmia, que afirmou que foi torturado e descreveu a situação dos presídios como trágica e humilhante. Ele era diretor do Hospital Al Shifah, o maior de Gaza e alvo de ação militar de Israel.
Nas ruas, a pressão também vem dos judeus ortodoxos, que, por decisão da Suprema Corte, agora são obrigados a prestar serviço militar — do qual eram isentos desde a fundação de Israel.