Neste sábado (2), os candidatos à presidência dos Estados Unidos fizeram campanha na Carolina do Norte. Kamala Harris também fará uma parada na Geórgia, e Donald Trump tem um comício planejado na Virgínia. Para especialistas, vencerá o pleito quem conseguir fazer o eleitor sair de casa para votar.
“Vai ganhar, na terça-feira, quem tirar o seu eleitor de casa para votar. Porque o voto nos EUA não é obrigatório. Se o Trump ou a Kamala tiverem uma capacidade de mobilização eficaz, eficiente, quem se destacar nesse aspecto vai ser o vencedor”, explicou o professor de relações internacionais Sidney Leite.
A democrata tem recebido o apoio de muitos músicos e artistas. Na última sexta-feira (3), a rapper Cardi B deu as caras num comício em Wisconsin.
Trump participa da terceira eleição. Ganhou uma e perdeu a outra. Mesmo com um cenário indefinido, especialmente nos estados-pêndulo, os levantamentos mostram que o republicano nunca esteve tão colado na adversária nos votos pelo país.
Em 2016, quando faltavam três dias para eleição, Hillary Clinton tinha uma vantagem de 2,8 pontos na média das pesquisas. Trump, porém, acabou eleito, apesar de a democrata ter conquistado a maioria absoluta dos votos.
Oito anos atrás, o tiro no pé foi a falsa sensação de que a democrata já tinha ganhado. Muita gente deixou de votar, o que virou o jogo para Trump nos estados-pêndulo, onde o republicano levou a eleição pelo número de delegados, e não pela quantidade de votos no total.
Já em 2020, a vantagem de Joe Biden era de 8 pontos, mas o atual presidente venceu por apenas 4,5.
As médias das pesquisas, hoje, mostram que Trump e Kamala estão tecnicamente empatados, com uma pequena vantagem de 1,2% para a democrata. Esses estudos revelam a intenção dos eleitores do país, o chamado voto popular.
Por outro lado, na prática, a definição da eleição americana se dará nos sete estados-pêndulo, cujo resultado segue indefinido.