O governo promete pelo menos uma grande obra em cada estado nessa terceira edição do programa de aceleração do crescimento.
A carteira de projetos ainda está sendo fechada, mas o Jornal da Band teve acesso a uma lista de obras que devem ser anunciadas: a Fiol ferrovia de integração oeste-leste, ligando Ilhéus, na Bahia, a Figueirópolis, no Tocantins. O túnel Santos-Guarujá, na baixada santista. A Ferrogrão para ligar Sinop no Mato Grosso ao porto de Miritituba, no Pará. E concluir a Transnordestina até os estados do Ceará e de Pernambuco.
A Casa Civil, que coordena o PAC, estima o investimento de R$ 240 bilhões até o fim de 2026. Com concessões e parcerias público-privadas, o total pode chegar a R$ 1 trilhão, segundo o governo.
Os ministros Rui Costa e Alexandre Padilha apresentaram as linhas gerais do projeto aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira e aos líderes partidários. Foi para prestigiar o Congresso, mas também para pressionar Lira. É preciso saber qual espaço no orçamento vai ser destinado ao PAC. e a proposta da nova regra fiscal, que permite maior gasto público, continua parada na Câmara.
Mas a discussão, nos bastidores, vai além de pontos específicos do texto da nova regra fiscal. O centrão cobra a conclusão da reforma ministerial que está sendo empurrada há semanas pelo presidente Lula.