O novo prédio mais alto de São Paulo tem 172 metros de altura, 11 metros a mais que o edifício Martinelli, o primeiro arranha-céu construído na cidade nos anos 1920. Ele fica na zona leste da cidade, e terá 50 andares.
Quando começou a ser desenhado, no ano de 1922, o edifício Martinelli, no região da Sé, marco zero de São Paulo, já tinha um propósito: ser o mais alto da cidade, com 30 andares.
A princípio não acreditavam na segurança de tamanho arranha-céu, mas Martinelli, o imigrante italiano que deu seu nome ao empreendimento, teve uma ideia que convenceu a clientela: morar com a própria família no último andar do edifício.
De 1929 até 1934, Giusepe Martinelli desfrutou da vista da sacada mais alta da capital paulista, título que o prédio, no centro de São Paulo, ostentou até o ano de 1944.
Depois do glamour o prédio enfrentou a degradação nos anos 1960. Na década de 1990, foi tombado patrimônio histórico e cultural, o que garante a manutenção da arquitetura neoclássica que marca a fachada do local. Mas a cidade vive em constante transformação.
Agora é a vez da zona leste, no bairro do Tatuapé. O edifício de 50 andares já é o edifício mais alto da cidade de São Paulo.
O prédio quer mesmo é impactar no chão, no trânsito das ruas da capital, oferecendo local de trabalho sem sair da zona leste. Além de moradia, os 50 vão contemplar hotel, escritórios pequenos e maiores, com capacidade para até 100 funcionários.
Aos poucos, a região que era alternativa para quem queria morrer em casas térreas vai ganhando cara de cosmopolita. As obras estão em ritmo acelerado, e a previsão é inaugurar o maior arranha-céu de São Paulo em fevereiro do ano que vem.