Novo estudo indica que substância no ovo melhora funções do cérebro e memória

Ele já foi considerado vilão da saúde, mas alguns estudos vêm reabilitando o ovo como um dos queridinhos dos nutricionistas

Da redação

Ele é fonte de proteína e ajuda na saciedade e no ganho de massa magra. Isso muita gente já sabe. Acontece que um novo estudo mostrou que o ovo também é bom para o cérebro.

Realizado nos Estados Unidos com quase 900 participantes, o estudo associou o consumo de ovos com a preservação da memória que usamos para acumular conhecimento. 

As mulheres que consumiam ovos, regularmente, se saíram melhor nos testes aplicados pelos cientistas ao longo de quatro anos. É um indicativo de que este alimento possui nutrientes que protegem o cérebro durante o envelhecimento.

O ovo é rico em colina, um nutriente que, ao chegar ao cérebro, transforma-se em outra substância, "acetilcolina". Ela melhora a comunicação entre os neurônios e ajuda na formação de memórias.

A gema de ovo cru é o alimento com maior concentração de colina. Depois, vêm o fígado de boi e de frango cozidos. Logo depois, vem o ovo também cozido.

Segundo a Associação Americana do Coração, na média, é seguro comer até dois ovos por dia, mas esse limite pode ser reduzido para quem tem colesterol alto ou ampliado para atletas. A recomendação é sempre conversar com um médico, porque ovo em excesso pode aumentar a quantidade de gordura no sangue.

“Pode fazer cozido, poché, ovo quente, ovo mexido, em forma de omelete, uma tapioca com ovo. É versátil e é um jeito de botar nutrientes na nossa alimentação”, explicou a nutricionista Lara Natacci.

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