Economizar é a palavra de ordem para a maioria dos brasileiros nos últimos meses. Um setor que está percebendo aumento nas vendas é o dos brechós, e na periferia de São Paulo isso não é diferente.
Para atrair o público mais jovem esse tipo de loja em regiões mais afastadas está apostando na divulgação das redes sociais.
O Brechó do Barulho, da empreendedora Larissa Cristiny, começou online durante a pandemia da Covid-19 e agora as vendas também são presenciais, na Vila Isolina Mazzei, zona norte da capital. As peças custam de R$ 5 a R$ 80.
Para divulgar os produtos, Larissa, de 26 anos, monta os looks e divulga nas redes sociais para atrair clientes.
“Basicamente, eu comecei do zero. O que eu tinha eram os meus próprios desapegos de acúmulo, de garimpo que eu fazia. Aí eu comecei tirando foto, fazendo foto, ensaio editorial e vendendo”, conta.
Outro estabelecimento do tipo, mas no Grajaú, zona sul de São Paulo, é o brechó Monkey. Ele nasceu dentro de um projeto social e é administrado por Ivan Telles. “Está sendo muito bom a gente ter esse espaço aqui na ‘quebrada’ e isso faz a economia girar entre a gente, mesmo”, diz o empreendedor.