Museu português faz turista sentir terremoto que destruiu Lisboa em 1755

Reportagem da Band visitou o Projeto Quake, um museu português considerado a melhor entre as novas atrações turísticas da Europa

Da redação

Reportagem da Band visita museu que simula terremoto que destruiu Lisboa
Reprodução/TV Band

Uma das pracinhas mais movimentadas de Lisboa, capital portuguesa, o Largo do Carmo recebe vários visitantes por um motivo especial. Isso porque diversos turistas fazem fila para verem as ruínas de um antigo convento e igreja, onde há um monumento em memória da maior catástrofe já vivida pela cidade.

Era 1º de novembro de 1755, quando Lisboa foi atingida por um terremoto devastador. Os abalos sísmicos atingiram magnitude fez mais de 10 mil construções ruíram. Um tsunami e incêndios ajudaram a devastar a cidade.

Era Dia de Todos os Santos, dia de ir à missa. Por isso, uma multidão morreu enquanto rezava. A igreja do Convento do Carmo virou símbolo daquele momento que marcou para sempre a vida dos portugueses. De um total de 300 mil moradores, estimam-se que 50 mil perderam a vida.

O Projeto Quake

Lisboa se reergueu e foi redesenhada. Nossa equipe foi para perto do Museu das Carruagens e do Mosteiro dos Jerônimos. O local, conhecido como Projeto Quake, acaba de ser escolhido como a melhor entre as novas atrações turísticas de toda a Europa.

O Quake é uma experiência temática que faz com que o visitante veja e sinta o terremoto que atingiu Lisboa, em 1755. O site do museu destaca que é como se fosse uma viagem no tempo.

As consequências do terremoto foram muito além dos danos imediatos. Ainda hoje é impossível constatar o impacto que teve na ciência, na filosofia, no urbanismo e na sociedade.

Riqueza de detalhes

Dentro do espaço, o repórter constatou que os acontecimentos daquele dia trágico, em Lisboa, foram recriados com riqueza de detalhes.

“Contar essa história, como nós contamos diariamente, significa que nós estamos a sensibilizar e criar consciência sísmica na população que reside numa zona de risco. A comunidade científica não tem dúvida. Isso não é uma questão de se. É uma questão de quando. Um dia, uma catástrofe como aquela que aconteceu em 1755, vai voltar a acontecer”, contou Ricardo Clemente, fundador do Quake.

Ambiente interativo

Quem esteve dentro do museu e sentiu toda a experiência queria muito comentar. O jornalista Ricardo Granada destacou o quão interativo é o ambiente.

“É tudo muito interativo. As pessoas conseguem se sentir como se estivessem em 1755, sentir como foi o momento histórico. Depois, conseguem aprender muito como é que devem proceder no caso de terremoto”, compartilhou o jornalista.

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