Todo mundo quer envelhecer com qualidade de vida. E a musculação é um dos caminhos para este envelhecimento saudável. A prática da musculação pode promover mais qualidade de vida aos idosos evitando, ou ao menos, atrasar o aparecimento de sintomas de Alzheimer, impulsionando o ganho de massa corporal e promovendo maior independência. 

A secretária Cleu Depret, de 78 anos, foi parar na academia por uma orientação médica. O objetivo é reverter um quadro de fraqueza muscular. Está dando certo.

“Meu impulso está melhor, minha disposição aumentou, consigo caminhar com mais facilidade, na subida, principalmente, eu me cansava muito”, relata Cleu.

A musculação é antídoto para perda muscular que ocorre naturalmente ao longo da vida, por isso é consenso entre especialistas que só uma caminhada não basta. Tem que levantar peso também. Os exercícios que exigem força e resistência deixam o corpo mais preparado para tarefas diárias e imprevistos. 

“A musculação ajuda a evitar as quedas e a melhorar o equilíbrio”, destaca a fisioterapeuta Claudia Fernandes “muitos idosos têm uma vida independente, moram sozinhos, então preciso focar nisso, na autonomia dele do dia-a-dia.”

A empresária Charlotte Vázquez, de 65 anos, quer manter uma vida independente. Para isso, ela frequenta a academia há 40 anos.

“Quero ter uma velhice que ninguém carregue as minhas sacolas, eu quero ter uma velhice que eu não precise segurar no braço de ninguém para subir uma escada”, diz.

A atividade física também ajuda na saúde do cérebro. Um estudo brasileiro publicado nesta semana indica que a musculação pode até prevenir a Doença de Alzheimer. E mesmo sem grana para a academia, dá para dar um jeito. 

O profissional de educação física Mauro Célio do Carmo sugere: “Pode fazer em casa, pode de repente com uma orientação (emenda) fazer um agachamento, pegar um pesinho que seja que beneficie ela, para fortalecer o corpo de uma forma geral.