A indignação parou a Avenida Assis Brasil, uma das principais de Porto Alegre. Manifestantes fecharam um trecho da via, na Zona Norte da cidade, e colocaram para fora um grito que estava preso há quase um mês.
O motivo da revolta está espalhado pela cidade, a água que não vai embora de jeito nenhum. O marceneiro Edson Frank, em entrevista à Band, lamentou o fato de não conseguir chegar à empresa, ainda alagada.
A gente não aguenta mais. Precisamos de resposta (Edson Frank)
Na mesma avenida em que acontece o protesto, outro trecho está bloqueado, mas não pela população. O problema é a água, que impede os veículos mais baixos de passarem. É assim desde o início de maio.
Também teve protesto na BR-116, que liga Porto Alegre a municípios da Região Metropolitana. Os manifestantes reclamam do sistema de bombeamento da cidade. A maioria das casas de bombas está parada.
Na Zona Sul, parte do bairro Guarujá continua alagada e não tem luz há mais de 20 dias. Moradores de um condomínio também decidiram protestar. A estudante Milene Prockt reclama.
Não tem como fazer comida, porque estraga. A minha filha tem quatro anos e está tomando banho gelado (Milene Prockt)