Desde que começou a valer há dois anos, o Novo Ensino Médio é alvo de questionamentos de entidades educacionais e estudantes. Para muitos, o atual sistema prejudicou o ensino em todos os quesitos.
Por isso, o Ministério da Educação apresentou uma nova proposta, em parceria com representantes de conselhos e instituições educacionais. Uma consulta pública foi feita durante quatro meses e ouviu alunos, especialistas e governos estaduais.
Vitor de Angelo, presidente do Consed, explica mais sobre o PL. “Ele foi enviado pelo governo federal, mas não é um projeto dele. É fruto de um debate, consenso em torno de um núcleo comum”, pontua.
O texto foi enviado ao Congresso e prevê as seguintes mudanças:
- Retomada das 2.400 horas de formação básica, atualmente são 1.800;
- Mínimo de 2.900 horas para cursos técnicos;
- Sociologia, Filosofia, Artes e Espanhol voltam a ser matérias obrigatórias;
- Aluno pode escolher quatro matérias optativas nos ‘Itinerários Formativos’;
- Educação à distância fica proibida e só pode ser ofertada em casos específicos;
- Profissionais só podem lecionar se tiverem formação específica para serem professores.
O projeto será analisado pela Câmara, onde deve passar por comissões. Se aprovado no plenário, segue para o Senado.