Ministério da Educação propõe mudanças no Novo Ensino Médio; confira projeto

Atual sistema educacional começou há dois anos e é alvo de questionamentos e reclamações de professores e alunos

Carolina Villela

Desde que começou a valer há dois anos, o Novo Ensino Médio é alvo de questionamentos de entidades educacionais e estudantes. Para muitos, o atual sistema prejudicou o ensino em todos os quesitos. 

Por isso, o Ministério da Educação apresentou uma nova proposta, em parceria com representantes de conselhos e instituições educacionais. Uma consulta pública foi feita durante quatro meses e ouviu alunos, especialistas e governos estaduais. 

Vitor de Angelo, presidente do Consed, explica mais sobre o PL. “Ele foi enviado pelo governo federal, mas não é um projeto dele. É fruto de um debate, consenso em torno de um núcleo comum”, pontua. 

O texto foi enviado ao Congresso e prevê as seguintes mudanças:

  • Retomada das 2.400 horas de formação básica, atualmente são 1.800;
  • Mínimo de 2.900 horas para cursos técnicos;
  • Sociologia, Filosofia, Artes e Espanhol voltam a ser matérias obrigatórias;
  • Aluno pode escolher quatro matérias optativas nos ‘Itinerários Formativos’;
  • Educação à distância fica proibida e só pode ser ofertada em casos específicos;
  • Profissionais só podem lecionar se tiverem formação específica para serem professores.

O projeto será analisado pela Câmara, onde deve passar por comissões. Se aprovado no plenário, segue para o Senado. 

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