A tensão no Oriente Médio se agrava a cada dia. Nesta terça-feira (8), o Exército de Israel anunciou que matou mais um líder do Hezbollah: Suhail Hussein Hessini, acusado de ser o responsável por traze armas do Irã ao grupo xiita no Líbano. Enquanto isso, o Hezbollah fez o maior ataque contra o norte de Israel, com 105 foguetes lançados — a maioria interceptados — contra a cidade de Haifa.
Para Israel, o Hezbollah agora é uma organização sem comando. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também confirmou a morte de Hashem Safieddine, apontado como sucessor de Hassan Nasrallah, assassinado pelas forças israelenses. Outro chefe do grupo, Sheik Naim Qassem, disse que apoia um acordo de paz, mas ameaçou:
"Apesar dos ataques, as nossas capacidades estão intactas. Israel e os Estados Unidos tentam nos pressionar para ficarmos com medo, mas não teremos medo", afirmou.
Alguns dos foguetes lançados por Israel escaparam e atingiram um prédio residencial e 10 pessoas ficaram feridas. Em meio aos ataques, milhares de libaneses só têm as ruas para viver e a fome começou a apertar.
Um representante das Nações Unidas comparou a situação no Líbano com o massacre na Faixa de Gaza, que viveu mais um dia de terror. Bombardeios israelenses mataram 15 pessoas no território. Israel disse que os alvos eram terroristas do Hamas.
O Exército de Israel também atacou um prédio em Damasco, na Síria. Pelo menos sete pessoas morreram e, segundo Israel, o prédio era usado por integrantes do Hezbollah.